“I’m A Human Being, God Damn It! My Life Has Value!”

Alguma vez pensaram na possibilidade de poder acordar num mundo em que tudo aquilo em que acreditamos são na verdade crenças sem fundamento!?

Esse mundo é agora e esse mundo é o nosso. A questão é que muitos de nós ainda dormem e neste contexto entenda-se por dormir viver na pura ignorância, manipulados por demónios sem corpo nem nome. Fraude, é tudo uma fraude. A sociedade está de olhos vendados, somos programados para agir, pensar, falar, guiados pelos valores errados. Fantoches nas mãos dos demónios de forma variada e indefinida e cujo nome desconhecido é. Aqueles cujos fios se rompem e vendas lhes caem, na sua maioria, e ainda que poucos, preferirão tapar a cara, pois é mais fácil e cria menos conflitos ser aquilo que querem que sejamos, aquilo que esperam de nós e não quem realmente somos e podermo-nos sinceramente chamar, em toda a sua essência, de seres livres, fiéis a si mesmos.

O Homem é um ser autodestrutivo e a parte irónica é que o é porque um dia se tornou ser pensante, o que faz com que seja capaz de medir antecipadamente antevendo as proporções que as consequências dos seus actos podem tomar... contradição!? Mas isso será o Homem superficial e se nem todos o somos, no mínimo, há uma parte desse Homem em nós que o é. É essa parte de mim que pretendo abandonar, deitar fora, ver-me livre dela, mas da qual tenho receio das proporções que as consequências possam tomar, consequências que virão dos outros e não de mim... deprimente chegar à inferência de que nem enquanto sozinhos podemos transpor o que somos, a pessoa que nos traria calma.

Não passam de conflitos e obsessões na mente de mais um simples e insignificante mortal. Mas para mim tem proporções gigantescas, é o meu mundo, a minha própria luta por mim mesma.
Poderia continuar a expor ideias e desenvolver teorias mas são já tão complexas e de dimensões tão infinitas ou mesmo que giram em torno de ciclos tão viciosos que chegariam para vos entreter por tempos igualmente indefinidos. Não pretendo, contudo, modelar mentes ou impor algo tido como certo (embora para mim o seja) apenas apresentar uma perspectiva.

Um filme/documentário que achei interessante conciliar com este post é o Zeitgeist (existe também o II):

Será agora interessante e até mesmo pertinente colocar a questão de que se não será esta mais uma forma de nos programar? :p Opto sempre por (embora me seja já inevitável) manter um espírito aberto e céptico, mesmo que conduza quase sempre a um caos psicológico, mas prefiro acreditar que é na direcção da verdade.

"It is not measure of health to be well adjusted to a profoundly sick society" J. Krishnamurti