Panados de bacalhau

Injecção de bacalhau:

Bacalhau é o nome comum para os peixes geralmente do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae. A origem do vocábulo designativo ainda é pouco clara. Talvez assente nas formas franceses cab(e)liau ou cabillaud, por meio da metátese das sílabas iniciais, tendo estas, por seu turno, origem possivelmente na língua neerlandesa kabeljaauw.

Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, ou bacalhau verdadeiro, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.

Outros peixes salgados e secos também são comercializados com o nome genérico de bacalhau como o Gadus virens ou Pollachius virens, o Molva molva e o Zarbo (Brosmius brosme). Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum, uma espécie de peixe da ordem Perciformes.

Atualmente, a espécie Gadus morhua encontra-se na lista das espécies vulneráveis de extinção, incluido em 2000, pelo WWF (World Wide Fund for Nature - Não confundir com World Wrestling Federation), na lista de espécies ameaçadas. Um relatório publicado pela entidade informou que a captura de bacalhau havia diminuído em 70 por cento nos últimos 30 anos, devido a dificuldade de encontrá-lo nos oceanos, alertando que se essa tendência continuasse, os estoques mundiais de bacalhau poderiam desaparecer dentro de 15 anos.

Conclusão:

Apesar de alguns dos leitores já conhecerem, achei por bem, alertar toda a população mundial (Noruegueses incluídos), sobre o facto preocupante que assola os confins do meu sub (e supra) consciente.

A temática centra-se na teoria global do tempo. Sendo o tempo, global e presente em toda a realidade, este está intrinsecamente presente e constitui o que nos define.

O tempo faz parte de tudo: do Boxi do Pedro, o Simão da Joana, do José, da Maria, dos agapornis nas feiras de pássaros e de tudo que vos vier à mente. Tendo como base de partida esta premissa, o tempo é de todos e a todos pertence, tal como o ar que respiramos, ou do bacalhau que pescamos. Se assim é, todos aqueles que nada têm para fazer (AKA: parasitas da sociedade), andam basicamente a matar tempo! O facto de matar é punivel por lei no Art. 121 (Edit: 131 de acordo com o Pedro) do código penal. O mais grave é que estes parasitas, matam algo que é de todos... Daí, provavelmente, o facto de, nos dias de hoje, ninguém ter tempo para nada, e daí o facto do nosso dia-a-dia ser preenchido por stress constante, dado a esta escacez de tempo.

Por isso se alguém vos vier chatear a cabeça, pelo facto do projecto que se comprometeram entregar ha já dois dias ainda não ter sido terminado, respondam prontamente:

"Não tenho culpa, andam a matar o meu tempo".