C1… Um carro de brincar, que passou a fantástico, que se tornou mito.

No blog deste grupo de amigos partilha-se, hoje, a experiência C1.

Foi no ano de 2009 que o meu Mitsubishi foi obrigado a ficar no estaleiro uma noite, tendo sido substituído por nada mais nada menos que um Citroën C1 a Diesel. A priori, todos pensamos que era uma caixa de fósforos com rodas. Além disso, para quem tanto gosta da combustão a gasolina, conduzir um Diesel fraquinho é uma decepção apenas comparável a beber algo que se quer doce, esquecendo-nos de colocar previamente o açúcar.

Mas o C1 não… O Diesel é fraco, os materiais não são os melhores e duvido muito da sua resistência. Mas dentro é surpreendentemente espaçoso e é, indubitavelmente, o carro mais divertido que alguma vez conduzi! O motor tem o binário próprio de um Diesel e o carro deve ser tão pesado como eu. É uma equação com um resultado fantástico! Um carro minúsculo, ágil, hábil, com uma 1ª, 2ª e 3ª de arrancar paralelo e de queimar pneu! Pode ser um carro de extremos, porquanto é divertidíssimo e rapidíssimo em cidade, enquanto na auto-estrada e a partir dos 80 km/h quanto mais acelerador, mais barulho… Mas nada bate o facto de em cidade e com um consumo baixíssimo, o acelerador estar sempre colado e as rodas sempre a derraparem!

Quanto à parte do mito, significa que esta história cresceu, evoluiu e deu alma ao C1 ao ponto de nascer uma ideia cujo empreendimento depende da conquista do Euromilhões por um de nós. 3 amigos, 3 C1’s equipados numa roadtrip de 15 dias desde Porto a São Petesburgo, passando pelas grandes cidades da Europa e contornando a Suiça…